Thursday, May 31, 2007

Pois que seja o Messenger

Estava a tentar utilizar apenas o Skype mas, como a maior parte das pessoas prefere o Messenger, lá tive de o instalar. Peço então a todos os interessados que me adicionem à vossa lista de contactos (utilizem o meu endereço do Gmail).

Monday, May 28, 2007

Nem uns, nem outros

Hoje celebra-se aqui o Memorial Day, um feriado dedicado a todos soldados americanos que morreram ao serviço do país.

É curioso que ainda na semana passada escrevi um texto para o «Memória de Elefante» sobre um homem que queria ser português e espanhol ao mesmo tempo para poder gozar os feriados dos dois países. No entanto, no meu caso, a realidade é outra: acabo por não gozar os feriados americanos nem os portugueses. Os primeiros não me dizem nada; os segundos parece-me algo estranho gozá-los sozinho.

Para a 32nd Street, se faz favor

Hoje andei de táxi pela primeira vez aqui em Nova Iorque. Não foi tão interessante como estava à espera. São tantas as histórias que se ouvem aqui sobre os taxistas que estava convencido que iria escrever um belo post sobre a minha experiência. No entanto, pelos vistos, o meu taxista era o único taxista normal de Nova Iorque. Ajudou-me a colocar o meu ar condicionado no porta-bagagens (sim: comprei um ar condicionado), trouxe-nos até Queens sem protestar (aparentemente alguns taxistas não saiem de Manhattan), conduziu de modo seguro e até nos deixou à porta de casa apesar na nossa rua estar hoje cortada ao trânsito. Boring...

Saturday, May 26, 2007

Lixo

A Jennifer ofereceu-me um iPod e, por isso, passei grande parte do meu dia de aniversário a organizar a minha biblioteca de música no iTunes. Dar os nomes correctos aos mp3's, categorizá-los de modo minimamente perceptível, enfim, arranjar aquilo de maneira a que seja possível encontrar o que quero ouvir em determinado momento.

É impressionante a quantidade de porcaria que tinha para ali guardado. Até Celine Dion eu tinha... Não sei bem como é a Celine Dion foi lá parar, mas sei muito bem como é que ela foi parar ao caixote do lixo:«delete». Que maravilha de tecla...

Thursday, May 24, 2007

Mais um final de temporada

Mais um final de temporada, desta feita do «Lost». Sou grande fã da série. Grande fã mesmo. Enquanto guionista, admiro a maneira como aquilo está escrito, admiro a forma como as personagens são trabalhadas, admiro, enfim, toda a estrutura da série.

A terceira temporada, que terminou ontem, tem sido intensamente criticada e a série perdeu milhares de espectadores. Muitas pessoas não suportam o facto de não serem dadas respostas aos mistérios da ilha e não menos pessoas acham que é impossível haver uma explicação plausível para tudo aquilo. As críticas foram tantas que os produtores e guionistas tiveram de dar várias entrevistas para reafirmar que sabem o que estão a fazer e que o final da série já está pensado desde o ínicio (anunciaram também que vai haver mais 3 temporadas, o que significa que só lá para para 2010 é que tudo será finalmente explicado)

Apesar de concordar que às vezes é difícil aguentar a ansiedade de não saber o que se passa, acho que a temporada foi muito bem conseguida. Algumas respostas são dadas, mas são muitas mais as novas questões levantadas. O último episódio é, talvez, o melhor final de temporada que alguma vez vi. Está brilhante e abre novos horizontes para a continuação da história. O problema é que a espera vai ser longa: a quarta temporada só vai começar em Fevereiro do ano que vem.

Tuesday, May 22, 2007

Amanhã é outro dia

Estas últimas semanas têm sido tempo de ajustamentos. Com o «Edição Extra» finalmente no ar, o esquema de trabalho da Criâneo teve de mudar radicalmente, o que significa que as rotinas e horários antigos tiveram de ser alterados.

Continuo a acordar à mesma hora: às oito e meia já estou de pé. A diferença é que, dantes, se me organizasse bem, conseguia ter as tardes livres; agora, isso não já é possível. Mais trabalho não só exige mais tempo a trabalhar, como também maior disciplina. Felizmente, ao longo de todos estes anos em que nunca tive um emprego digamos... normal (no fundo, vendo bem, nunca tive), aprendi a ter essa disciplina. Mais do que isso, aprendi sobretudo a não entrar em stress quando as ideias não surgem. Sei, por experiência, que elas podem não estar a vir naquele dia, mas que virão no dia seguinte, ou no outro a seguir. E isso é uma aprendizagem muito importante para quem trabalha com criatividade, principalmente se se quiser manter um estado de sanidade mental razoável.

Hoje foi um desses dias em que nada do que escrevia tinha piada. Por isso, o que foi que eu fiz? Fechei o Word e vi os dois últimos episódios da sexta série do «24» (apesar de achar que não está ao nível das temporadas anteriores, esta sexta série continua a valer a pena, sobretudo pelos seis ou sete últimos episódios).

Saturday, May 19, 2007

Agora é assim, não é?

Reparei no Desabafo Atlântico que o pessoal dos Açores fez um churrasco no Pinhal da Paz e ninguém me convidou. Agora é assim, não é? Só porque um gajo está a milhares de quilómetros de distância, faz-se a coisa pela calada e não se diz nada a ninguém. Pensavam o quê? Que não ia descobrir? Que não ia dar pelo cheiro do frango? Mas tudo bem... Só para aprenderem, vou fazer uma churrascada no Central Park e não vos convido! Ou melhor, convido apenas o Marquinho que continua a ser o melhor a grelhar frangos.

Wednesday, May 16, 2007

Vantagens

Outra das vantagens de morar em Queens é que, sempre que vou a Manhattan, parece que vou de férias.

I did it!

Ok, ok. I get it. Nuno has more comments than me because he posts more than me. Whatever. Mine has more substance!!! Lol.
So, anyway, I wanted to tell you that after many hours of studying and losing my mind - I passed my exams! So, I won't have to spend another 9 hours taking exams on a Saturday! Woooohooo!
Yes, I am a genious!

Monday, May 14, 2007

More stupid quotes.

As you know, Nuno and I went to a Korean restaurant on Friday with my class. Most of my class is Korean, with a little Swiss, Italian, Brazilian and Taiwanese blended in to spice it up.
We had a great time and mostly laughed at our attempt to keep up with the dozen different dishes that were shoved either on our plate or in front of our face.
When we arrived home with our bellies full, I was looking out our living room window when I saw a girl standing outside a building across the street. As it was a hot evening, I had the window open for some fresh air. That is when I heard one of the most stupid statements ever.
The girl, apparently distraught, was talking on her cell phone very loudly. And this is what I heard.
"Hey, you have to hurry up and let me in. I have about a thousand dollars in my pocket."
Yes. If I were you, I would have said that a little louder so everyone on both ends of the street could hear you.

It's hard to say goodbye.

Four of my students moved up to the next level this week - three Korean and one Swiss. Today our class was very small and more quiet than usual. Two minutes before the break, I see the face of one of my former students pressed up against my window. She is making a sad face and I had to laugh at her dramatic display. So, I decided to let my class go early to break a few minutes early. A minute later all my old students were in my class whining that they missed our class. I scolded them for being silly, but the truth is that we miss them too.

Saturday, May 12, 2007

Restaurate sempre a abrir

Sexta-feira fui jantar com a turma da Jennifer. Um brasileiro, um tailandês, uma suiça, uma italiana e uma data de sul-coreanas. Fomos à Koreatown, uma espécie de Chinatown em escala reduzida, onde se concentra grande parte dos restaurantes coreanos da cidade.

O restaurante estava completamente apilhado. À porta, uma fila enorme de pessoas à esperava por uma mesa. As alunas da Jennifer, espertas, tinham feito reserva e, portanto, não tivemos de esperar muito tempo - apenas o necessário para que as pessoas que estavam sentadas na mesa supostamente reservada fossem deslocadas para outro local.

A ementa, apesar de estar em coreano e inglês, para mim era chinês (cá está: um dos trocadilhos mais utilizados da língua portuguesa que, contudo, não tenho problemas em aplicar no meu texto). Foi, pois, com naturalidade que a decisão de deixar a selecção de pratos a cargo das alunas nativas depressa ganhou consistência.

Estavam lançados os dados para uma experiência gastronónimo-social vertiginosa.

Menos de cinco minutos depois do pedido, a comida começou a chegar. Primeiro uma espécie de esparguete transparente, depois qualquer coisa a fazer lembrar pizza, depois uma sopa com não sei quê, e uma salada com não sei que mais, e mais isto e mais aquilo, e ainda mais outra coisa qualquer.

Ora, de início, ainda me dei ao trabalho de perguntar como se chamavam os pratos. Queria saber o que estava a comer para que, da próxima vez que fosse a um restaurante coreano, soubesse o que pedir. No entanto, a velocidade com que as diferentes iguarias eram servidas e colocadas à frente de cada um era, mais uma vez o digo, vertiginosa. Aquilo parecia um festim supersónico e cedo percebi que era manifestamente impossível registar os já de si difíceis de memorizar nomes coreanos àquele ritmo.

Acho que nunca estive num restaurante em que as coisas se passassem tão depressa. Chegámos às oito e às nove já estávamos com a conta paga, pressionados para dar lugar a outros. Sempre a abrir porque a fila é grande. A comida era boa, mas a experiência valeu por este recorde pessoal do jantar mais rápido em restaurante e, sobretudo, pela aprendizagem de novas técnicas de comer com pauzinhos.

Wednesday, May 9, 2007

A estreia do ano!

Sexta-feira, dia 11 de Maio, às 21 horas (20 nos Açores), na SIC Radical.

Sunday, May 6, 2007

Os verdadeiros Kings of Tacos

A Jennifer introduziu o assunto num post mais abaixo, mas eu queria hoje falar um pouco sobre o Cinco de Mayo. Em Portugal esta efeméride passa despercebida, mas aqui é um dia de grande festa para os mexicanos e, consequentemente, para toda a gente que, apesar de não fazer a mais pequena ideia do que se assinala nessa data, gosta de aproveitar as celebrações de culturas alheias para se embedar com a bebida típica desse local. Saint Patrick's Day? Sei lá quem foi, mas óptimo: vou embebedar-me com Guiness. Cinco de Mayo? Nem sequer sei em que dia calha este ano, mas excelente: vou enfrascar Coronas até conseguir enfiar limas nas garrafas.

Na verdade, devo dizer que também pouco me interessa se os mexicanos derrotaram os franceses a 5 de Maio de 1862. A mim, pareceu-me apenas uma boa oportunidade para finalmente experimentar as capacidades do King of Tacos, um senhor que vende comida mexicana numa carrinha estacionada à frente de um dos supermercados a que vou normalmente. Mas, tristeza... Ontem, o homem não estava lá. Das duas uma: ou tinha começado nas Coronas cedo de mais e já estava arrumado às 6 da tarde, ou tinha estacionado a carrinha noutra zona onde as festividades concentravam mais pessoas.

Fosse como fosse, outra solução teria de ser encontrada. É claro que podíamos ter ido ao Taco Bell - o McDonald's da comida mexicana - mas, depois de não sei quantos Taco Bells terem sido fechados por problemas de higiene (ratos, salmonelas, etc), essa opção foi depressa posta de lado.

Decidimos então fazer os nossos próprios tacos. Comprámos tudo o que precisávamos e confeccionámo-los em casa. E o resultado final foi surpreendentemente bom. Tão bom que, se o King of Tacos provasse os nossos tacos, retiraria com certeza o título monárquico da carrinha.

Arte Moderna

Sexta-feira passada fomos finalmente ao MoMA. Chegámos lá um pouco antes das sete e, como o museu fecha às oito, vimos apenas os dois andares superiores: uma exposição de fotografia do Jeff Wall no sexto e parte da colecção permanente de pintura e escultura no quinto.

Tal como nós, centenas ou milhares de outras pessoas aproveitaram o facto do museu ter entrada gratuita todas as sextas-feiras depois das quatro da tarde para irem lá ver Picassos, Mirós, Van Goghs, Andy Warhols, Salvador Dalis e muitas outras importantes obras de arte moderna. É, sem dúvida, uma grande ideia, esta de abrir as portas do museu, tanto mais que, na verdade, o museu nem sequer perde dinheiro com isto uma vez que esta acção é patrocinada por uma empresa (neste caso a Target).

Para a semana que vem, nova visita. Objectivo: quarto e quinto andares.

Saturday, May 5, 2007

DUDE!!

Sometimes I am surprised at how stupid people are. I mean, you see Jay Leno's "Jaywalking" and you have a pretty good idea, but still.
I was leaving work and walking up to the subway when I heard a guy talking very loudly on his cellphone.
"Yeah, man, I am gonna get so CRUNK on Cinco de Maio," he said, walking behind me.
As he walked passed me, he asked his friend, "Hey, when is Cinco de Maio?"
WOW.

Friday, May 4, 2007

Novo telefone

Mudei de operador de telemóvel. Estava a ser completamente roubado. Bem sei que este novo operador não deve ser muito diferente, mas, pelo menos, há-de roubar-me de maneira diferente, o que é sempre refrescante.

A Cingular, o meu antigo operador, é a segunda maior companhia de comunicações móveis dos Estados Unidos, logo atrás da Verizon. No entanto, a nossa escolha foi a Sprint, a terceira empresa do sector. As razões da escolha foram duas: a Sprint tem o plano de preços mais adequado para a utilização que fazemos dos telefones e, mais importante do isso, não gosto nada do logótipo da Verizon e, portanto, nunca poderia ser cliente dessa empresa de consciência tranquila com os meus padrões estético-comerciais.

Sendo assim, e depois de uma pesquisa na internet para ter uma ideia das opções disponíveis, fomos a uma loja da Sprint para mais informações. Ora, eu tinha visto na net que, ao escolher um plano de preços familiar, em que comprámos um determinado número de minutos que pode ser dividido por duas ou mais pessoas incluídas no plano, tínhamos direito a dois telefones gratuitos. Na loja, contudo, e só depois de verificar que o credit report da Jennifer era imaculado, a funcionária disse-nos que o máximo que podia fazer era dar-nos um telefone de graça na compra de outro que custava 60 dólares. Não sei se ela era incompente ou se recebe uma comissão por cada venda e nos queria engrupir mas, o modo como ela apresentou a questão fez-me duvidar do que tinha visto na internet. Mesmo assim, não quis assinar logo ali o contrato sem saber se tinha razão ou se, por outro lado, sonhara com um paraíso de telemóveis gratuitos. E fiz muito bem: ao avançar com o processo online, para além de dois telefones de graça, não tivemos de pagar a activação de nenhum deles. Ao todo, poupámos com isto cerca de 120 dólares. É dinheiro! Mais quatro ou cinco poupanças deste calibre e posso compar uma Playstation 3.

Tuesday, May 1, 2007

Leituras em inglês

Trouxe ontem da Queens Library o «In Cold Blood» de Truman Capote e a tradução para inglês do «Memórias das Minhas Putas Tristes» de Gabriel García Márquez.

O «In Cold Blood» é algo que estou para ler há bastante tempo, desde que vi o filme sobre o Capote. Sempre achei, contudo, não sei bem porquê, que o devia ler em inglês. É o que vai acontecer agora. Vai ser, aliás, o primeiro livro que leio em inglês. Vamos lá a ver se percebo alguma coisa ou se vou precisar de comprar uma daquelas sebentas amarelas e pretas sobre a obra para saber do que ela trata.

Já o «Memories of My Melancholy Whores» cativou-me por me dar a oportunidade de escrever um post com as palavras «putas» e «whores», o que aumentará, com certeza, as visitas aqui ao blogue. Nada melhor do que calão bilingue de cariz sexual para aumentar audiências.