Friday, March 30, 2007

This is why...

Say something!

Outro desporto, a mesma seca

Depois do futebol americano, estou agora a tentar perceber se gosto de beisebol - principalmente porque li algures que acertar numa bola de beisebol é uma das tarefas mais difíceis de executar em todos os desportos.

A época ainda não começou, mas as equipas estão a realizar jogos de preparação. Compreendo, por isso, que os jogos não sejam tão emocionantes quanto podem ser. No entanto, até agora, acho que o beisebol é uma seca igual ou maior do que futebol americano.

Acima de tudo, tenho pena dos jogadores que ficam lá ao fundo à espera que alguém bata a bola na sua direcção. É como se estivessem de castigo, coitados. Ao longe, sozinhos, sem ninguém para conversar ou dar uma cotovelada. É triste. Eu acho, pelo menos.

Monday, March 26, 2007

Mais uma lista de compras bastante improvável

Hoje cheguei a casa com uma esfregona e um router wireless.

Sunday, March 25, 2007

Love

I so love our new apartment. I feel like it's a real apartment and it has all of OUR stuff in it and we can organize it anyway WE want!!! Wooohoo! It's early Sunday morning and it's very quiet here. Sometimes I forget that I am in Queens, NY. How can so many people be quiet at the same time?
Now, we just have to put our things in order and buy some of the things we need to make it cozier.
It is very exciting that we have been able to find an apartment we like in NYC, in a good area and within our price range (we hope!! if not, we will be eating ramen noodles EVERYDAY.)
Anyway, I am looking forward to when things are in their place and we feel like it's our home.

Saturday, March 24, 2007

Já está...

Mudança completa. Estou que mal me aguento de pé, mas já está tudo na casa nova e ainda tive tempo de ver o jogo de Portugal. Que grande golo do Quaresma!

Daqui a uns dias mostro-vos algumas fotografias do apartamento. Por enquanto não vale a pena porque ainda está tudo dessarrumado e falta-me comprar algumas peças de mobília.

Agora vou dormir... Quero lá saber que ainda nem sejam 10 horas...

Friday, March 23, 2007

Mudanças

O primeiro dia da mudança está a chegar ao fim e, depois de embalar tudo para amanhã e de montar uma cama, um sofá e uma mesa, estou de rastos.

Ao longo do dia de hoje dei por mim a pensar que esta é a terceira mudança que faço em quatro ou cinco anos. Isto para não falar nas mudanças anteriores dos Açores para Lisboa, de Lisboa de volta para os Açores e dos Açores novamente para Lisboa. O que é curioso é que, ao contrário da maioria das pessoas, cada vez que me mudo parece que tenho menos coisas para levar. Em vez de ir acumulando bens ao longo da vida, dá-me a impressão que sou melhor a desfazer-me deles. A cada mudança, deixo metade daquilo que possuo atrás. Se isto continua assim, daqui a alguns anos, não preciso de alugar carrinhas quando me quiser mudar; um Smart deve ser mais do que suficiente.

Diferença

A Time Warner Cable informou-me que enviaria alguém para instalar a televisão e a internet entre as dez da manhã e as 2 da tarde. Se fosse em Portugal, o técnico chegaria às duas e meia. Aqui, bateu-me à porta às dez para as dez.

Wednesday, March 21, 2007

Decisões difíceis, mas necessárias

Com a mudança de casa agendada para este fim-de-semana, dediquei os últimos dias a encontrar a melhor solução para instalar cabo e internet no apartamento novo. Decisão: pacote de televisão e internet por cabo da Time Warner Cable por $79,95 por mês. Podia ser pior...

O som do degelo

Há poucos dias caíu mais um nevão aqui em Nova Iorque e só hoje, com os raios de Sol que parecem querer dar as boas-vindas à Primavera, a neve acumulada começa a dissipar-se definitivamente. Por isso, quando saí à rua apressei-me a pôr Sigur Rós no leitor de MP3. Para mim, é a banda sonora ideal para o degelo.

Tuesday, March 20, 2007

Chulos!

Nunca mais falem mal da Vodafone ou da TMN, por favor. As companhias de telemóveis aqui são do pior que existe. Descobri, por exemplo, que se paga para receber chamadas o mesmo que se paga para as fazer. Quer dizer: as empresas ganham a dobrar. Os chulos!

Mais há mais... Por exemplo, quando se tem menos do que quatro dólares no telemóvel e se faz uma chamada, surge uma menina a informar que o nosso balanço é tal e tal e a dizer para pressionarmos 1 se queremos creditar mais dinheiro na conta, 2 se queremos falar com um assistente, 3 se queremos outra coisa qualquer, e por aí fora. Ora, primeiro que consigamos sair desta mensagem passam-se praticamente dois minutos... e adivinhem quem está a pagar?

As mensagens promocionais que eles enviam: estou eu a pagar. Ouvir mensagens orais: estou eu a pagar. Paga-se tudo. É uma chulice. É de tal maneira que até ficarei admirado se não tiver de pagar quando agarrar no telemóvel e o atirar contra uma parede, que é o que apetece fazer.

Bom, resumindo: se quiserem falar comigo, enviem-me mensagens escritas. Também as pago, mas, pelo menos, são só cinco cêntimos.

Saturday, March 17, 2007

Ikea

Don't get me wrong. I love Ikea. I mean, I love Ikea products. They are smart. They are convenient. They are reasonably cheap. And they are ideal for small apartments. And as Nuno and I live in NYC, we will continue to have small apartments.
Nuno loves Ikea - meaning, he loves Ikea products AND he gets very excited when traveling to the store.
While I love Ikea products, the store itself is too overwhelming for me. It's like a labyrinth with too many choices and too many different levels to pass through before finally reaching the end.
We started out today from the port authority bus station at Times Square. We were leaving the city as many people - many donning funny green hats and at times, green hair - were filing in for Saint Patrick's Day.
Nuno was chatting non-stop on our way and was not able to control his excitement. I was trying to save my energy as I knew it was going to be a long journey.
I started off energetic enough and I think Nuno was even impressed with how well I was holding up. And then, I don't know what happened, but I think things started going downhill once we started discussing which bed we would buy. This is when we decided to make our way to the Ikea Restaurant - at this point, it seems like an oasis in the desert - so that we could think clearly and make an intelligent decision.
The food did seem to help for a while, but before I knew it I found myself making my way back to the very expensive couches just because they were comfortable and I wanted to rest.
By the time we got to the curtains, it was too much. My mouth was parched. My legs were tired. And when I tried to talk, I wasn't making sense anymore.
Nuno knew the signs of Ikea Overload and quickly escorted me to the checkout line and put my ass on the next bus.
Unfortunately, I predict we will be returning soon.

Friday, March 16, 2007

Última hora

A equipa do Edição Extra anunciou uma contratação de peso. A ver aqui.

Thursday, March 15, 2007

Afinal acabou por ser mais fácil do que eu estava à espera

Às vezes dou por mim a pensar que está tudo a correr bem de mais e que, apesar de não me lembrar de vender a alma a ninguém, não me admiraria se me batesse um mafarrico qualquer à porta a reclamar por ela.

A mudança decorreu para cá decorreu nas condições perfeitas. Sítio para ficar e trabalho assegurado. Depois, logo nos primeiros dias em NYC, a Jennifer arranjou emprego. Algumas semanas passadas, veio a notícia de que ela conseguira entrar para a New York City Teacher's Fellowship. E agora, meia dúzia de dias depois de começarmos a procurar casa, encontrámos já o apartamento ideal.

Para quem esteja à distância, esta notícia talvez não pareça tão incrível quanto ela na realidade é. Afinal de contas, há pessoas a arrendar apartamentos a toda a hora, certo? A questão é que, aqui em Nova York, arrendar uma casa é um processo normalmente cansativo e super-burocrático. A procura é tanta que os senhorios se dão ao luxo de pedir aos candidatos ao arrendamento extractos bancários e investigações de crédito e de exigir declarações das entidades patronais que digam quanto o candidato ganha por ano. Tudo isto, entenda-se, para escolher a pessoa que mais segurança lhes dê.

Ora, eu a Jennifer - os dois juntos - ganhamos bastante menos do que um ordenado médio em Nova Iorque. Somos, portanto, numa escala nova-iorquina... hã... bem... sim, porque não admiti-lo: uns pelintras. Pensar que alguém aceitaria arrendar-nos um apartamento chegou a parecer-me um devaneio. Ainda mais quando respondemos a um anúncio de um apartamento pertíssimo do metro por apenas 1150 dólares.

Mas respondemos à mesma e fomos lá ver a casa. A funcionária da agência imobiliária - uma miúda talvez mais nova do que eu - abriu-nos a porta e explicou-nos que não nos ia mostrar o apartamento do anúncio, mas sim o dela própria, uma vez que ela morava no mesmo andar e o outro apartamento estava em obras de renovação. Sendo os apartamenos virtualmente idênticos - continuou ela -, ficaríamos com uma melhor ideia se víssemos o dela em vez que uma casa em obras.

Ficámos, desde logo, apaixonados pelo apartamento. Pequeno, mas muito bem dividido e com alguma personalidade, até. Começámos a conversar com a miúda e tal e, pelos vistos, ela gostou de nós para vizinhos. É que, apesar de ter outros candidatos em muito melhores condições do que nós - entre eles, por exemplo, um homem que ganhava mais de 70 mil dólares por ano - ela decidiu convencer a dona do apartamento a escolher-nos a nós.

A Jennifer diz e com razão: personality goes a long way. Mudamo-nos dentro de dias! E reparem: que maior certeza de que o apartamento é baril, do que saber que a funcinária da agência imobiliária mora basicamente na porta ao lado? Se ela decidiu morar ali é porque vale a pena. A não ser, é claro, que seja masoquista. Mas isso é um risco que vou ter de correr.

Wednesday, March 14, 2007

O despertador do vizinho

Todos os dias acordo com o despertador do meu vizinho. Não seria mau se ele tivesse os mesmos horários do que eu, mas acontece que, pelos vistos, as nossas vidas funcionam a horas completamente distintas. Hoje à noite, por exemplo, o despertador dele tocou às 4:45 da manhã. Ora, não sei que profissão requer que uma pessoa se levante a essa hora, mas uma coisa é certa: é algo por turnos porque aquele despertador tanto toca às 4:45 da manhã como às 10:30 ou às 2 da tarde.

E o pior é que o sacana do vizinho tem o sono mais pesado do que uma pedra. Cada vez que o despertador começa a tocar, já sei que o vou ouvir a zunir durante pelo menos um quarto de hora. E que zunido... É daqueles irritantes que parece que chega mesmo ao centro da cabeça. É uma tortura. Principalmente às 4:45 da manhã.

Como é que alguém se consegue manter a dormir com aquele barulho está para além da minha compreensão. Mas o meu vizinho consegue... Consegue sim...

Tuesday, March 13, 2007

Filme mental

Hoje, para entrar no metro, tive de pedir licença a duas miúdas de 12 ou 13 anos que estavam a sair mas que se mantinham à porta a namoriscar com um amigo (atenção que eu sou péssimo a adivinhar idades e, portanto, quando digo «duas miúdas de 12 ou 13 anos», o que quero dizer é que elas podiam ter 9 ou 10 anos que para mim era igual - já se fosse 18 ou 19 acho que era capaz de ver a diferença porque a partir dessa idade já as consigo distinguir melhor).

Era uma coisa inocente, bem entendido, e, por isso, vamos ignorar o facto de serem duas para um. O que interessa para a história é que, quando me sentei, reparei que, à minha frente, estava sentado um homem que olhava para a cena esboçando um sorriso que me pareceu também ele inocente (em contradição, pois, a um eventual sorriso de cariz pedófilo e, consequentemente, pouco apropriado para um post que se quer decente).

O sorriso era inocente, mas não inócuo. Ele tinha uma carga que consegui distinguir claramente. O sorriso daquele homem era um sorriso melancólico, um sorriso que o levava de volta aos tempos em que ele tinha a idade do rapaz que dizia agora adeus às amigas já com o metro em andamento.

A certa altura, o olhar do homem cruzou-se com o meu (isso acontece-me frequentemente porque tenho esta mania de observar as pessoas no metro). Em condições normais, teria desviado depressa o olhar, mas, naquela situação específica, não escondi um sorriso de cumplicidade que, no fundo, queria indicar que eu sabia perfeitamente o que ele estava a pensar.

Todavia, alguns minutos depois, reparei que o sorriso dele não se desmanchava e que, a espaços, o olhar dele continuava a cruzar o meu. Ainda pensei «mau... tu queres ver que...», mas não. Não era nada disso. O que se passava era que, em boa verdade, aquele homem não se estava sequer a rir. Aquela era a expressão natural dele. Não havia nenhum sorriso melancólico, não fora feito nenhum recuo à infância, nenhuma reacção fora despoletada pelo episódio das duas miúdas à porta do metro. Tudo acontecera na minha cabeça.

Percebi então que, talvez, faça filmes a mais e que, algum dia, isso ainda me pode trazer problemas (tipo ser espancado no metro por estar a olhar fixamente para alguém com um ar pensativo).

Em repeat no leitor de MP3

Continuo a ouvir o grande álbum a solo do Thom Yorke, «The Eraser». No entanto, mudei de música. O outro MP3 em repeat é algo a que volto algumas vezes: «Surface To Air» dos Chemical Brothers.




Entretanto, espero que tenham prestado atenção à sugestão musical da Jennifer. Mas que grande som! Bem sei que é hip-hop, e tal... mas experimentem a ouvir aquilo duas ou três vezes seguidas com o volume a puxar para o alto e depois digam qualquer.

Blogues de amigos

Já que estou numa de links, deixo aqui mais dois para blogues de amigos: o Desabafo Atlântico do Simão e o Entramula, um dos 3550 blogues do Mário Roberto. Abraços aos dois!

Monday, March 12, 2007

No início de uma nova semana de trabalho

Quero aproveitar este primeiro post da semana de trabalho para enviar daqui um grande abraço aos meus sócios e amigos, Ferreira e Dionísio. Bem sei que muita gente pensou que, com a minha vinda para cá, a Criâneo ia abanar, mas a prova de que a empresa continua a funcionar às mil maravilhas é o feedback muito positivo que continuamos a receber com o nosso «Memória de Elefante» e também com os mais recentes vídeos colocados no nosso blogue, a menina dos nossos olhos, o «Edição Extra». Destaco, talvez, os verdadeiros comentários do mítico Gabriel Alves ao Portugal-Brasil e também a polémica que rebentou na Tertúlia Cor-de-Rosa entre o Cláudio Ramos e o Pai Natal. Visitem e divulguem! Um dos nossos vídeos já foi considerado pela FHM o quinto melhor vídeo humorístico português a circular na net (e isto sem mostramos gajas nuas, nem nada), mas queremos mais!

Bruno e Dionísio, para vocês, aquele abraço!

Sunday, March 11, 2007

Song

This is what i am listening to this week:

Thursday, March 8, 2007

Também não tem sido fácil

Outra tarefa que se tem mostrado bastante chatinha é a busca pelos cereais de pequeno-almoço perfeitos. Prateleiras quilométricas com cereais, e nenhum deles chega ao calcanhares daqueles cereais do Pingo Doce em que fiquei viciado. Será que alguma vez vou encontrar um substituto à altura?

Não quero aqueles porcarias sem açúcar ou com fibras, aloé vera, bifidus activos, omega 3, passas, nem nada disso. Só quero qualquer coisa com chocolate que não tenha na embalagem o desenho do Capitão ChocoMax ou outra personagem para crianças qualquer. Será pedir de mais? Será que só as crianças é que têm direito a gostar de cereais com chocolate? Não me parece... não me parece...

Não vai ser fácil

Iniciámos aquela que promete ser uma tarefa bicuda: encontrar um novo apartamento. Depois de alguns dias a ver anúncios dou por mim a pensar que, se calhar, 1200 dólares por mês por um T1, afinal não é tão caro quanto isso.

Tuesday, March 6, 2007

Mudança de café

Lembram-se do que disse aqui há uns posts atrás sobre a Starbucks? Esqueçam! Os sacanas começaram a cobrar o wifi e, portanto, adeusinho! Felizmente encontrei outro café muito mais fixe e mais perto de casa. Chama-se Esparks Coffee e é assim um bocado a puxar para o retro, mas um retro bom, daqueles que têm wifi gratuito.

O café em si - o líquido - é igualmente mau pelo que, nesse aspecto, a mudança não traz nada de novo.

Monday, March 5, 2007

Brooklyn Bridge

Fim-de-semana, sol radioso, temperatura amena. Condições ideais para algo que andava a querer fazer desde que cá cheguei: atravessar a Brooklyn Bridge.

No guia da Lonely Planet aconselhavam a paragem de metro de Brooklyn Bridge - City Hall mas eu, esperto, pensei: «Espera lá... Se eu sair aqui vou atravessar a ponte de Manhattan para Brooklyn e não vou ver nada de jeito...». E, portanto, apanhei o metro para o outro lado para, assim, atravessar a ponte olhando para Manhattan.


Só para ajudar a contextualizar, a ponte de Brooklyn está localizada na parte Sul de Manhattan pelo que, por exemplo, é possível ver ao longe a Estátua da Liberdade (aqui, bastante ao longe mesmo dadas as limitações da máquina fotográfica):


Do lado direito da ponte, pode ver-se outra ponte, a Manhattan Bridge, e também a zona denominada Midtown Manhattan, com o Empire State Building ao fundo:


Do lado esquerdo, fica a chamada Lower Manhattan, ou Financial District por se situar aqui o coração financeiro da cidade:


Esta armação metálica é que estraga um bocado a imagem, não é? Mas, pronto... Ou era isso, ou era a ponte não se aguentar, por isso, deixem lá ficar os ferros.

Friday, March 2, 2007

Actividades extra-curriculares

Duas experiências semi-profissionais que tive esta semana:

- Sessão de filmes do Channel 102
O que vem a ser isto? Bem, o Channel 102 é a versão nova-iorquina do original Channel 101, um festival mensal de cinema com regras muito especiais baseadas na ideia de que o público tem total controlo sobre o que quer ver no mês seguinte. Os partipantes submetem um filme de cinco minutos denominado «piloto» que, juntamente com os outros filmes, é submetido à votação do público. Os «pilotos» mais votados têm direito a voltar no mês seguinte com o próximo episódio - iniciando uma série -, enquanto que os menos votados vão para o lixo. O curioso é que uma série nunca está segura. Se um qualquer episódio da série não for um dos filmes mais votados daquele mês vai para o lixo sem compaixão. A competição é cerrada. A série mais longa até ao hoje, teve apenas 11 episódios e consta que o Jack Black e outros actores do género participaram no festival antes de serem famosos. Apesar de tudo isso, a qualidade dos filmes apresentados ficou um pouco abaixo das minhas expectativas. É um banho de criatividade, de qualquer maneira. No mês que vem estou lá caído, sem dúvida (os filmes podem ser vistos aqui).

- Workshop sobre criação de personagens de comédia
Grande seca. Desperdício de tempo e energia. Saí a meio. Podia ter sido bom, mas a monitora não sabia muito bem o que estava a fazer. Passou metade do tempo a gabar-se de quem tem um argumento a ser lido por altos executivos de Hollywood. Por aquilo que vi, não me parece que ela vá ter sorte...

Thursday, March 1, 2007

Separate beds

Yes, we have officially turned into an old couple. Nuno has a head cold (this is what happens when you don't take your vitamin C, drink water and sanitize your hands after riding in the subway.) He started snoring like a grizzly bear Tuesday. After both of us tossing and turning all night - me from his animal-like nighttime noises and him from the occasional elbow I gave him in an attempt to shut him up - Nuno decided to have mercy on me and sleep on the worn out cushions in our kitchen/living room.
Even though I could still hear him through the bedroom door and underneath my pillow, for the most part we both rested much better last night. So, the arrangement still stands and I will have the bed to myself.
It's all over now, isn't it?

Eu entendo

Two of my students were talking yesterday about something that I could sympathize with. They were saying that when they would go to a shop or a cafe or restaurant that sometimes they would get so nervous speaking English that their minds would go blank. Under the pressure, they would forget the simplest words. Or how when making their best effort to speak English, (and they are both fluent speakers) they would be asked, "Would you prefer to speak in Spanish?"
I told them that the same thing happened to me for the entire three years I lived in Portugal. (Not asking me if I preferred to speak in Spanish, obviously :-) )I explained that people were trying to be helpful (too helpful), but that they had to be firm in demanding that the conversation continue in English. And to not be discouraged.
I know how it is. After going to a cafe and ordering a "cafe" and being responded to in English a bazillion times, I gave up learning Portuguese. I have no willpower. What can I say?
It was nice though to talk to two people who understood how frustrating that situation is. Not too many people do.