Saturday, June 27, 2009

Dia de praia (com emoções inesperadas)

Hoje fomos à praia pela primeira em NY. Depois de uma pesquisa na net em que descobri, para grande espanto meu, que é preciso pagar para ter acesso à maioria das praias aqui à volta (nalguns casos 10 dólares por pessoa só para entrar, mais outros 10 ou 20 para estacionamento!), encontrei uma praia de acesso livre na qual apenas é preciso pagar 8 dólares para parar o carro (o que, na verdade, até é barato). Essa praia, a Jones Beach, fica em Long Island, a cerca de uma hora e um quarto da minha casa. Para que tenham uma referência do que estou a falar, aqui fica uma pequena orientação geográfica:

LEGENDA: O ponto A é a minha casa. Manhattan é aquela pequena península estreita à esquerda, entre as duas margens do rio. Para a direita, é Long Island. O ponto B representa a praia onde fomos e, já agora, continuando sempre para a direita, até à ponta Este de Long Island, chega-se aos famosos Hamptons, o local onde as famílias ricas de Manhattan têm as suas casas de férias.

Eu não sabia bem o que esperar, mas, mesmo assim, fosse o que fosse que eu não estava à espera, fiquei agradavelmente surpreendido. A praia é enorme, limpa, bonita, de fácil de acesso e não estava a abarrotar de gente. Olhando à volta, por momentos até me foi difícil acreditar que estava tão perto de Nova Iorque.

O sol brilhava com suficiente vigor e uma brisa ligeira mantia a temperatura a níveis aprazíveis. Estava, pois, a ser uma tarde bem passada. Até que, não muito longe no horizonte, comecei a ver umas nuvens carregadas. Depois, em menos de nada, um relâmpago. E outro. E outro.

Foi um espectáculo impressionante. Relâmpagos a rasgar o céu com uma nitidez como acho que nunca tinha visto. Os nadadores salvadores apressaram-se logo a tirar toda a gente da água e começaram o percorrer o areal montados em 4x4, quais Mitch Buchannons numa versão nova-iorquina do Baywatch, anunciando por megafone que a praia ia fechar e que toda tinha de ir para casa. A mim, pareceu-me um bocado de exagero, mas não ia discutir. Ninguém discute com o Mitch Buchannon.

Contudo, antes de agarrar nas minhas coisinhas para me ir embora, ainda tive tempo de sacar uma chapa (não se vê os relâmpagos, é óbvio, porque, para isso, era preciso uma sorte dos diabos ou então ter um tripé e filtros para fazer uma exposição longa, mas, mesmo sem relâmpagos, acho que dá para ter uma ideia do que aconteceu):

Tuesday, June 23, 2009

Mestre Jennifer

A Jennifer completou a pós-graduação e, para mim, estes dois anos em que assisti de perto ao quanto ela se esforçou para cumprir o currículo do mestrado e passar em todos os exames de que necessitava para obter a licença de professora certificada, ao mesmo tempo que punha 120% da sua energia, criatividade e motivação ao serviço dos seus alunos, foram uma lição de dedicação e capacidade de trabalho que me forçou a diminuir os níveis da minha própria inércia.

Tuesday, June 9, 2009

Para não dizerem que não gosto do meu país

Coisas como esta fazem-me ter saudades de Portugal.

Tuesday, June 2, 2009

Excelente maneira de desperdiçar uma tarde de domingo

Domingo passado, e na continuação no post anterior, fui tirar o tal curso de condução defensiva. Tal como suspeitava, foram das cinco horas mais aborrecidas da minha vida. O que aprendi? Nada que já não soubesse. Que o cinto de segurança salva vidas? Grande novidade... Que não se deve beber e conduzir? Jura... Que se deve conduzir mais devagar quando está mau tempo? Não me digas... Foi tudo à volta de cenas deste género. Assuntos importantes, sem dúvida, mas quem pensava conduzir com os copos vai continuar a fazê-lo. Não é por ver uns vídeos produzidos nos anos 80 e ouvir um instructor que fala de modo extremamente mecânico porque dà o mesmo curso todos os dias há não sei quantos anos que vai mudar de opinião.