Monday, January 28, 2008

Pensamento ocorrido enquanto uns passeiam e os outros trabalham

Receber cá amigos pela primeira vez e mostrar-lhes a cidade é a experiência que faltava para me sentir um verdadeiro new yorker. Pena é, contudo, que, enquanto new yorker, tenha de ficar hoje a trabalhar porque é segunda-feira enquanto eles andam para aí a passear o dia todo, os cabrões.

Wednesday, January 23, 2008

Coisas que me deixam contente e triste ao mesmo tempo

Passados alguns meses desde que comecei a tentar ver se será possível publicar os meus livros aqui nos Estados Unidos, não tenho grandes notícias a reportar, a não ser que já percebi que nenhum agente me vai ligar nenhuma se os livros não estiverem já em inglês. Se eu fosse um autor famoso a coisa seria diferente, mas não sou, e não há um agente literário nesta cidade que vá perder tempo a considerar uma obra que ainda precisa de ser traduzida quando tem em cima da secretária resmas e resmas de possíveis best-sellers prontos a editar.

Felizmente, encontrei já a minha tradutora. Uma amiga da Jennifer que vive em Portugal quer fazer traduções e nada melhor do que um projecto destes para começar. Estou muito confiante de que vai correr bem e de que vamos trabalhar bem em conjunto, e, para que ela percebesse a atmosfera dos livros, decidi fazer uma busca na Google para tentar encontrar comentários e opiniões externas.

Gostei daquilo que encontrei, por acaso. Para além d' «As Aventuras da A.G.U.I.A.» estarem nas preferências literárias de alguns utilizadores do HI5, encontrei duas pérolas. A primeira, é um comentário num fórum em que uma criança diz que acha que os meus livros são melhores do que os da «Uma Aventura» e do «Bando dos Quatro». É um evidente exagero, até porque essas são duas das mais colecções infanto-juvenis que mais livros venderam em Portugal, mas não deixa de ter piada:

«As Aventuras da A. G. U. I. A., de Nuno Vieira Faustino -> é sobre uma agência de detectives de jovens. Por favor, peço-vos que não comparem esta série de 6 livros com Uma Aventura, Bando dos Quatro e afins. Esta série é fantástica, e eu simplesmente adorei quando os li. É muito divertido e faz puxar pela cabeça para além de que, contada na 1ª pessoa por um puto de pouco mais de 10 anos, nos faz identificarmo-nos com ele, agarrando-nos aos livros»


O outro resultado curioso que encontrei, foi esta descrição feita também por um leitor:

«Antes de ter lido o Eragon e de ter adquirido hábitos de leitura "a sério", como eu os considero, eu lia pouco mais do que livros cientificos, de curiosidades e, por vezes, enciclopédias.
Nesse "pouco mais" podem-se incluir algumas mini-colecções, como por exemplo "As Aventuras da A.G.U.I.A".

Esta mimi-colecção de policiais infanto-juvenis de 6 volumes, escrita por Nuno Vieira Faustino, relata as investigações da A.G.U.I.A. (Associação Geral e Universal de Investigadores Amadores), composta por Diogo Silveira (o "chefe"), Fredy, Débora (a irmã-gémea de Fredy), Miguel e Bruno (o "arqui-inimigo" de Diogo).
As histórias estão muito bem construidas, as acções encadeadas umas nas outras de uma forma... real (?!) e a escrita de Nuno Faustino é simples e fluida, o que contribui para pequenos, agradáveis e fluidos policiais.

Passo a descrever muito resumidamente (até porque já os li há algum tempo) cada volume.

"O Primeiro Voo da A.G.U.I.A." - A Associação Geral e Universal de Investigadores Amadores inevstiga um caso de roubos no supermercado, se bem me lembro mais focalizados nas pessoas idosas.

"O Ás do Tetris" - Depois de alguns desentendimentos entre o Diogo e o seu arqui-inimigo Bruno, aparece o segundo caso: se bem me lembro ligado a um esquema mesquinho de apostas do género de lutas de cães, só que com jogo de Tétris, vejam só!

"Fotografias do Fim do Mundo" - Não me lembro de quase nada deste caso, se não de uma estação abandonada num dia de chuva torrencial... Sorry!

"O Rapto de Iurka" - A A.G.U.I.A. trata dum rapto de uma cadela, em que para descobrirem o seu paradeiro, têm de entrar no mundo das lutas de cães!

"Um Sábado Assombrado" - Um caso que mistura policial com terror, em que os membros da A.G.U.I.A. desvendam o mistério da Casa dos Valentes, uma casa assombrada.

"As Peúgas de Júpiter" - Neste volume, a A.G.U.I.A. trata do desparecimento das peúgas de Júpiter, sendo as peúgas umas meias que são como um amuleto para Júpiter, e Júpiter um cantor do momento que as perdeu, e que ficou sem o seu amuleto da sorte...

PS: Não creio que venham a ser publicados mais nenhum volume da colecção, já que o intervalo entre cada publicação costumava ser entre alguns meses e um ano, e o último já saiu há quase 3 anos. No entanto a colecção não está oficialmente fechada!»


Coisas destas deixam-me triste e contente ao mesmo. Contente, porque elogios deixam qualquer um contente; triste, porque opiniões tão positivas quanto estas me fazem sempre pensar que os livros podiam ter vendido muito mais do que venderam. Às vezes, sinto que estive quase lá. Mas faltou mesmo o «quase». Pode ser que ainda venha.

Sunday, January 20, 2008

Post não aconselhável a vegetarianos e diabéticos

Numa cidade de abundância de escolha como esta, está-se constantemente a tomar opções. Este ou aquele restaurante? Esta ou aquela loja? Ir aqui ou ali?

Quem cá vive há muito tempo construiu já, suponho eu, um catálogo de opções mentais baseado na experiência, mas quem, como eu, está ainda a descobrir o que a cidade tem para oferecer, vê-se obrigado a desenvolver o processo de escolha pedindo sugestões a alguém a quem se atribui alguma confiança ou, na maior parte das vezes, recorrendo a críticas em revistas, jornais e páginas de internet.

O problema é que revistas, jornais e páginas de internet com críticas a isto ou aquilo existem na mesma percentagem de abundância do que aquilo que estão a criticar. Por exemplo, e centrando-me já no assunto que me fez vir aqui hoje, se para escolher um restaurante formos dar atenção a todos os sites que existem online com recomendações, críticas e comentários, é melhor comermos qualquer coisa antes, porque vai ser coisa para demorar um bom bocado.

Sendo assim, pareceu-me evidente já há muitos meses atrás que, antes de tomar uma decisão sobre o que quer que fosse, era preciso escolher que veículos de comunicação eu iria recorrer para tomar decisões. Hoje em dia, e depois de algumas tentativas falhadas, consegui reduzi-los a dois: a revista Time Out New York (de que sou assinante) e o site do New York Times. Cruzando as informações de uma e de outro, é relativamente seguro que uma recomendação em comum se reflicta numa boa experiência.

Foi o caso da noite gastronómica de ontem, em que eu e Jennifer estávamos decididos a encontrar o melhor hambúrguer e o melhor cheesecake de Nova Iorque. Ora, um ponto prévio para dizer que isto de ser «o melhor» é muitíssimo relativo e que, por isso, talvez seja melhor reformular a premissa e dizer então que queríamos provar um dos melhores hambúrgueres e um dos melhores cheesecakes de Nova Iorque.

Eu tinha visto numa das últimas edições da Time Out New York uma lista dos 10 melhores hambúrgueres da cidade e, portanto, a infinitude de possibilidades ficou imediatamente limitada a uma dezena. Quando ao cheesecake, a coisa foi mais complicada, uma vez que, aparentemente, seria necessário irmos ao Bronx ou a Brooklyn para provarmos os melhores dos melhores, e não estávamos para isso. Foi necessário, pois, irmos descendo na lista e, por conveniência de transporte, escolher um hambúrguer e um cheesecake que pudessem ser consumidos em estabelecimentos relativamente próximos um do outro.

Acabámos por eleger o hambúrguer do Back Forty (número quatro do Top 10) o cheesecake da Veniero's (vivamente recomendado por ambas as fontes), dois estabelecimentos localizados a aceitáveis três quarteirões de distância no Lower East Side. Apreciação pessoal:

- O hambúrguer: uma magnífica rodela de carne, generosas fatias de bacon de excepção, queijo cheddar derretido, salada e pickles caseiros, tudo isto acompanhado por batatas fritas temperadas com sal marinho e rosmaninho. Soberbo.

- O cheesecake: só o provei hoje porque a pastelaria estava a abarrotar (e isto já quase à meia-noite...) e decidimos trazê-lo para casa. É um belo cheesecake, talvez o melhor que já comi aqui em Nova Iorque, mas o cheesecake de chocolate da mãe da Jennifer continua a ser o meu preferido de todos os tempos.

Monday, January 14, 2008

De careca para careca

Há poucos dias atrás, estava eu andar pela rua, quando um maluco qualquer olha para mim e atira:

- That's ok, man.
- What? - replico.
- That's ok. I'm bald too.

De facto, era. Era careca. E eu também sou. Até aí, tudo bem. Menos bem foi quando ele decidiu esfregar a cabeça dele na minha, como se aquilo fosse uma saudação secreta, um sinal de cumplicidade entre todos nós, os carecas.

Curiosamente, num dos últimos episódios do «Curb Your Enthusiasm», o Larry David falava dessa tal cumplicidade, dessa ligação que, segundo ele, une todos os calvos numa espécie de irmandade tácita. Devo dizer, contudo, que nunca senti que isso existisse. Pela minha experiência, entre carecas existe apenas compreensão pela inconsistência capilar do outro, e isso está longe de ser suficiente para substancializar uma irmandade.

Seja como for, aquele maluco decidiu mesmo esfregar a cabeça dele na minha, se bem que, a mim, não me engana ele: tinha a careca demasiado branca, muito mais branca do que o resto da pele e isso só pode querer que é um novo-careca, alguém que só há poucos dias, no máximo semanas, decidiu tomar essa importante decisão que é, perante o galopar poderoso da calvície, rapar o cabelo de uma vez por todas. É um bocado como demitir-se antes de ser despedido ou acabar um namoro antes que a namorada acabe primeiro connosco: sabemos que vai acontecer mais cedo ou mais tarde e, por isso, tomamos nós as rédeas da acção para, pelo menos, sairmos da situação com alguma dignidade.

Sendo assim, tratando-se de alguém recém chegado a este lado, deixo-lhe aqui esta piece of advice: eu sei que és novo nisto de ser careca, que ainda não sabes as regras, que ainda estás com a a adrenalina a correr nas veias por teres experimentado pela primeira vez a sensação de ter um gillete a passar pelo couro cabeludo, mas não é normal nós, os carecas, andarmos a esfregar cabeças uns nos outros, ok? Pronto... Vá lá à tua vida, então. E compra um gorro, porque isto quando neva é cá um briol nas orelhas, que nem te passa.

Sunday, January 13, 2008

Trazer o carro? Quem? Eu? Não...

Ontem foi o No Pants Subway Ride Day, o dia em que foi posto em prática mais um evento tipo flash mob em que pessoas que não se conhecem de parte nenhuma são convocadas através de um site ou de SMS para fazerem determinada coisa a determinada hora. Ontem a ideia era entrar no metro e despir as calças como se nada fosse e continuar a agir de modo perfeitamente normal, a ler o jornal ou isso. É claro que, na minha heterossexual opinião, a parte dos gajos de boxers era completamente dispensável, mas uma coisa é certa: meninas no metro de cuecas foi das melhores acções de promoção à utilização dos transportes públicos que tenho visto nos últimos tempos.

Thursday, January 10, 2008

Sinal

Ontem passei grande parte da tarde à procura do café ideal para trabalhar entre a 34th Street e o Central Park. Os requisitos eram os seguintes:

- ter mesa para me sentar (essencial, porque trabalhar de pé afecta-me a criatividade - já para não dizer que cansa);
- não ser demasiado barulhento (mas também não completamente silencioso porque para isso fico em casa);
- não ter serviço de mesa (porque, para além disso implicar alguém a chatear-me de dez em minutos, implicaria também gorjeta - e, nisto de gorjetas, eu sou um bocado como o Mr. Pink dos «Cães Danados»);
- ter casa-de-banho a funcionar (aqueles baldes de café atacam-me a bexiga);
- ter acesso à internet (pode ser que me apeteça visitar um site de pornografia para desanuviar, ou isso);
- ter tomadas de electricidade (já que a bateria do meu portátil está meia lixada);
- ser relativamente cool.

Estou convencido de que são exigências mais ou menos razoáveis, mas a verdade é que a coisa não foi fácil. Calcorreei meia Broadway, andei às voltas por Times Square, subi a 6th Avenue e nada. Quer dizer, cafés havia muitos, como é evidente, mas nenhum deles tinha, por este ou aquele motivo, o perfil desejado. Contudo, quando já me estava a preparar para vir para casa, porque tinha mesmo trabalho para fazer, decidi entrar aqui:

http://farm1.static.flickr.com/22/93074670_525de01e09.jpg

Não era ideal, ideal, ideal, devo dizer (não tinha internet, por exemplo), mas, quando abri o computador sentado no Starbucks que existe lá dentro, não pude deixar de pensar que se estar ali não era um sinal de que devia mesmo comprar um apartamento na penthouse da Trump Tower, então não sei o que será.

Thursday, January 3, 2008

Oitavo lugar

De volta à rotina matinal de ler os jornais portugueses online e de dar uma vista de olhos por alguns blogues, reparo que o «Edição Extra» foi eleito o oitavo melhor blogue de humor de Portugal. É evidente que ter ficado em primeiro teria sido melhor - ou mesmo em sétimo - mas a verdade é que oitavo já é um posto bastante digno. É melhor do que nono, com certeza. Acho que, para um blogue que só tem um novo post por semana, como o nosso, está mesmo muito bom. Sinto-me de parabéns.

Tuesday, January 1, 2008

Sempre foi melhor que os bailes do Coliseu Micaelense*

Em largos períodos da noite, cheguei a pensar que esta ia ser a pior passagem de ano da minha vida. Mas acabou por não ser.

Tratando-se da minha primeira passagem de ano em Nova Iorque, não quis ficar em casa. Sabia também que não queria ir para a Times Square. Ou melhor, parte de mim até tinha gosto em ir, mas quando comecei as ver as reportagens durante a tarde com imagens das ruas já apinhadas de gente e soube que mais de um milhão de pessoas ia lá estar oito ou nove horas de pé à espera que a bola caísse, essa tal parte de mim depressa deu o braço o torcer.

Outra coisa que eu sabia é que não queria uma passagem de ano alternativa, já que o alternativo só ganha valor depois de se experimentar o convencional. E não estou a falar de alternativo, mesmo alternativo, como passar o ano a andar de bicicleta no Central Park, dar um mergulho no Hudson, ou ir para um centro de meditação onde não se podia falar entre as nove e a uma da manhã (a sério... isso existiu mesmo...). Quando falo em alternativo refiro-me, por exemplo, a passar o ano na Brooklyn Bridge - um plano que ainda considerámos e que, muito possivelmente, estará no topo da lista para o reveillon do ano que vem.

Abandonadas então essas hipóteses, restava então encontrar um bar ou discoteca para onde ir. Parece fácil, não parece? Uma cidade do tamanho desta deve ter centenas ou milhares de bares e discotecas, certo? Certo, mas já eram para aí quatro da tarde de 31 de Dezembro e, para além disso, há aquela questão do $$, uma questão que, sendo pertinente por esse mundo fora numa noite em que os preços são inflacionados de tal maneira que até parece que a passagem de ano será a noite do fim-do-mundo e que, portanto, mais vale gastar o nosso dinheiro todo em bebidas e comidas porque os Cavaleiros do Apocalipse não aceitarão suborno para nos poupar do extermínio da humanidade, é ainda mais pertinente numa cidade que é um dos principais destinos turísticos nesta altura do ano.

Uma busca na internet depressa me fez perceber que a coisa ia ser complicada. Um cruzeiro no rio para ver os diversos fogos de artifício que seriam alegremente lançados em vários pontos de Manhattan: 290 dólares por pessoa; uma entrada num bar com cuspidores de fogo e outras atrações do género: 250; um bilhete para um clube de stand-up sem nada incluído a não ser uma cadeira para ver o espectáculo: 140; admissão na maioria dos clubes, bares e discotecas com direito a uma ou duas horas de bar aberto: entre 125 a 250; e por aí fora.

Depois de muito procurar, lá conseguir encontrar um bar que pedia 35 dólares de entrada. Não estava mal, tendo em conta o resto do panorama. Para além disso, o site dizia que o David Bowie já lá tinha ido e, se um bar é bom para o David Bowie, quem sou eu para dizer que não presta?

Quando saí de casa estava, admito, excitado e satisfeito com as perspectivas. A excitação, contudo, durou pouco. Na verdade, durou cerca de cinco minutos, o tempo de chegar ao restaurante onde eu e a Jennifer havíamos combinado com uma amiga dela, de quem eu gosto, e do respectivo namorado, personagem que eu não conhecia, mas que não precisei nem de meio minuto para perceber que se houvesse uma personificação de chato, desinteressante e parvo seria precisamente ele.

Vocês conhecem-me. Sabem bem que eu sou uma pessoa paciente e tudo isso, mas se há uma coisa para que não tenho paciência é ter de passar tempo com alguém de quem não gosto. Ainda tento ser simpático, mas os meus músculos simplesmente não reagem. Quero sorrir, mas as maçãs do rosto mantêm-se petrificadas. Quero dizer uma piada, mas os meus lábios não se mexem. Quero ter a decência de prestar atenção ao que diz o meu interlocutor, mas o meu pescoço teima em rodar sempre na direcção contrária.

Bom, felizmente, e depois de um processo complicado para entrarmos no bar - que implicou alguns três quartos de horas de espera apesar de termos bilhete -, verifiquei com agrado que a música ia ser boa. Isso, para mim, foi como um boost de energia, uma rivitalização dos sentidos como se do sistema de som estivessem a ser lançadas golfadas de Red Bull. Strokes, Blur, Depeche Mode, Queens of the Stone Age, uns toques de hip-hop aqui e ali, algum bom techno à mistura, enfim: estava à curtir. O problema - grande, aliás - era a quantidade de pessoas. Aquilo estava virtualmente a abarrotar, conjutura que, na verdade, se adapta bem ao meu estilo de dança de mãos do bolsos, mas que é incompatível com dançarinos de movimentos mais vigorosos.

E havia alguns desses por lá.

De modo que, com o avanço do álcool nas veias dos convivas, a coisa tornou-se perigosa. Duvido que o moche (não sei se isto se escreve assim - tenho as minhas dúvidas) num concerto dos Cradle of Filth seja tão potencialmente causador de hematomas como aquela pista de dança. Mesmo assim, ainda curti bastante, e acordei hoje com dois desejos de Ano Novo: comprar uma embalagem de pomada Hirudoid e que o namorado da amiga da Jennifer não saiba ler textos em português.

*Explicação para o pessoal do Continente: são bailes de Carnaval e Passagem de Ano em que se tem de vestir smoking e isso.