Sunday, February 24, 2008

Miami - Dia 2

O dia começa sem sol. Espreitamos a praia, mas não está tempo para ir. Talvez mais tarde. Vamos antes ao Turismo para saber o que há para ver e fazer. A senhora dá-me uma montanha de papéis e folhetos. Meia floresta abatida, no mínimo. Diz-nos para irmos a museus. Não. Museus tenho eu com fartura em Nova Iorque. Decidimos ir antes a downtown Miami. Antes de apanhar o autocarro, pequeno-almoço no Van Dyke Cafe, na Lincoln Street, uma das principais ruas de South Beach. Grande sessão de people watching. Depois, em Miami, primeira paragem na Bayside.

Ainda é cedo para bebidas alcoólicas, mas fica já apontado um Daiquiri na marina para mais logo. Começo a ficar com a cabeça vermelha porque entretanto veio o sol. Compro um boné. A empregada da loja diz-nos que «downtown Miami sucks» e que devíamos era ir a um centro comercial. Digo que sim, mas penso que não, como é lógico. Penso ainda como é que é possível alguém dar um conselho destes. Ponho o boné e continuamos a nossa volta por Miami. Acho interessante o que vejo. Sinto-me até capaz de viver lá.

A Jennifer quer ir a Little Havana. Pressinto que, estando nós em Miami, cidade repleta de emigrantes cubanos ilegais, aquilo não deve ser bem o que ela está a pensar. O segurança de um edifício a quem ela perguntou se valia a pena lá ir confirmou o meu pressentimento. Evitar. Continuamos antes por ali. E ainda bem, porque vejo pela primeira vez na minha vida uma casa de banho voadora.

Está na hora do Daiquiri. Voltamos à Bayside. A bebida está tão gelada que até dói nas mãos. Recordo a minha viagem de finalistas à Ilha Margarita porque acompanhava as refeições com Daiquiris. Conto à Jennifer alguns episódios dessa viagem. Voltamos para Miami Beach. Espreitamos de novo a praia, mas já é tarde para um banho. Teorizo sobre a questão de ainda estarmos em Fevereiro e, portanto, os dias não serem muito longos. Atravessamos a rua para o hotel e preparamo-nos para o jantar. Sentamo-nos num restaurante cubano que a senhora do Turismo nos recomendou, mas vamo-nos embora antes do empregrado trazer as ementas. Queremos antes ir a uma esplanada. Acabamos num restaurante italiano, também aconselhado pela senhora do Turismo. Médio. Depois do jantar, um passeio e uma Margarita para ajudar a digestão. Má escolha: parece que estou a beber um copo de tequilha pura. E da má. Dou só dois ou três tragos, mas pago os 11 dólares da bebida. Foi um grande dia, mas vou para o hotel meio chateado comigo próprio por não ter dito à empregada que a Margarita estava péssima.

2 comments:

James said...

Sei que és um gajo que gosta de design e arquitectura. Não te esqueças por isso de visitar o Hotel Delano, do Starck.
A Teresa já lá esteve e diz que é fabuloso.

Grande abraço. Have fun.

Nuno said...

Vi por fora, mas não por dentro... E agora já é tarde para ir porque já estou de volta a NY. Abraços!!!